Maurício se dizia o tal, o maioral, aquele que mandava no pedaço.
Mandava e desmandava, fazia e desfazia, era governante e ao mesmo tempo fazia rei quem merecia.
Um dia encontrou uma bala perdida, que o fisgou no pescoço abrindo sua carótida com pouco esforço.
Enquanto o sangue jorrava, Maurício não via futuro e nem mandava em mais nada.
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