domingo, 1 de junho de 2008

O Cu, o Cachorro e o Martelo.

O quarto dele era tão imundo que ela trancou o cu. Nem que ele pedisse com todo amor e carinho ela iria dar, se ele arrumasse o quarto e implorasse, talvez.

Se conheciam há meses, ficaram há semanas, transaram há dias e ela achava que hoje era um dia especial. Mas com aquele quarto daquele jeito era impossível.

Havia odor de corpos suados como uma academia pé-de-chinelo, camisinhas usadas pelo chão que ele deixava para o cachorro comer, dizia que o probrezinho gostava, e gostava mesmo.

Ele a acariciava e se aproveitava de seu corpo, ela gostava. Ele tentou forçar a entrada pelos fundos, mas ela trancou o rabo e disse que não dava, que não era dessas, apesar de estar pensando em dar, não custava valorizar o material.

Argumentou no ouvido, sussurros delicados de quem quer comer um cu, nada que ela mais experiente já não tivesse ouvido e caído naqueles contos. Insistia e ela negava, transaram convencionalmente.

O cachorro ali prostrado ao lado da cama esperando sua sobremesa.

No auge da foda, ela sente que tem de dar. Sussurra no ouvido dele "Meu cuzinho é seu, me come", ele segura a cabeça dela com as duas mãos, beija sua testa e diz "eu diria, enfia no cu, mas isso seria um ouroboros, então fica com ele pra você".

Ele vira para o lado, joga para o cachorro a camisinha cheia. Ignora-a completamente, estava satisfeito. Um autêntico filho-da-puta.

Ela se veste e vai embora.

Um tempo.

Volta sorrateiramente com um martelo nas mãos, com um único golpe abre um buraco na cabeça dele enquanto dormia. Foi embora, achando que tinha dado um bom motivo para limpar aquele maldito quarto.

3 comentários:

Anônimo disse...

Excelente meu caro

Abs!!!

Unknown disse...

HAHAHAHAHA!!!

AMEI a distorção!!! =]

és sensacional, meu caro!

Unknown disse...

que viadaji du capeta seus viado do caraiu