Caminhava pela rua, e viu um ponei roxo. Sacou o revolver e atirou. Bang!
Gritou:
- O que diabos faz um ponei roxo nessa cidade? Toma chumbo, seu filho da puta.
Mas o cavalinho não morreu, e relichava de dor. Quando apareceu um padre, Bang! Na testa. Gabriel não gostava de pessoas religiosas, diziam que isso o levaria para o inferno.
Olhou para a arma na mão, não sabia de onde ela vinha. Muito menos o ponei roxo ou o padre. Mas estava tudo alí. Ele atirou na mão para ver se não estava dormindo. Bang! Não estava.
Achou que estava louco, vendo coisas. Apareceu uma cobra que falou:
- Senhor, poderia me dizer onde fica...
Bang!
- Cobras não falam.
Gabriel acreditou estar louco de verdade. Lembrou da bula do psicotrópico que dizia "não ingerir com bebidas alcóolicas". Estava fudido e mal pago, louco varrido, com uma arma na mão direita e a ensanguentada mão esquerda. Bang! Para o ar.
Quando o xerife apareceu.
- Entregue a arma.
- Não.
- Entrega.
- Não.
Bang! Bang! Bang! Bang!
E assim Gabriel, morreu.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
um conto um tanto quanto...Bang!
Postar um comentário