Sentia dó da esposa, que estava alí todos os dias ao seu lado e apesar do imenso tamanho de suas nádegas reclamava do tamanho dos seios, que sequer faziam volume. Poussuia ela um corpo escultural de índia incitadora do estupro dos portugueses de quando no Brasil chegaram. Curvas sensuais que iam da cintura pra baixo, nos seios tão lisa quanto uma tábua.
E ele trabalhou, trabalhou, horas e horas extras pra pagar a cirurgia da esposa, aquela que lhe faria feliz, a plástica dos sonhos, 200ml para cada seio o que de última hora aumentaram para um total de 600ml. Cirurgia difícil, injetada por uma canola que passava pelo umbigo e não deixava sequer outra cicatriz vizível além do próprio furo em nossa barriga que é a primeira cicatriz de nossas vidas.
Ela descansou, repousou, manteve resguardo.
No dia dos finalmente, que o marido considerava a inauguração de seu novo parque de diversões, não achou nada mais que um bilhete e que nele dizia "Valeu, muito obrigado. Mas agora virei puta!"
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