Sentia dó da esposa, que estava alí todos os dias ao seu lado e apesar do imenso tamanho de suas nádegas reclamava do tamanho dos seios, que sequer faziam volume. Poussuia ela um corpo escultural de índia incitadora do estupro dos portugueses de quando no Brasil chegaram. Curvas sensuais que iam da cintura pra baixo, nos seios tão lisa quanto uma tábua.
E ele trabalhou, trabalhou, horas e horas extras pra pagar a cirurgia da esposa, aquela que lhe faria feliz, a plástica dos sonhos, 200ml para cada seio o que de última hora aumentaram para um total de 600ml. Cirurgia difícil, injetada por uma canola que passava pelo umbigo e não deixava sequer outra cicatriz vizível além do próprio furo em nossa barriga que é a primeira cicatriz de nossas vidas.
Ela descansou, repousou, manteve resguardo.
No dia dos finalmente, que o marido considerava a inauguração de seu novo parque de diversões, não achou nada mais que um bilhete e que nele dizia "Valeu, muito obrigado. Mas agora virei puta!"
quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
Para lembrar de Helena
Esse é um recorte da minha vida.
Na minha primeira semana em porto alegre, eu voltava razoavelmente torto pra casa e de onibus. Por algum motivo que só os bêbados sabem, eu fiquei de pé apesar da dezena de lugares disponíveis para sentar.
Ali em pé com o braço direito erguido eu olhava para o fundo do onibus, que tinha uma moça linda. Rosto redondo, olhos claros, cabelo modernoso, bracinho gordo, bem o meu tipinho. Mas eu né, tava ali me contendo e na minha bebunidade comecei a achar que aquela mocinha
estava me olhando.
Depois de um tempo, eu percebi que ela realmente estava me olhando, mas já era o meu ponto de ônibus. Quando fui me aproximando, ela sorriu, tirou os fones do ouvido e me olhou. Eu fiz um daqueles sorrisos bobos e disse "meulogin@instantmessenger.com você decora?" e ela
me respondeu com "seulogin@instantmessenger.com eu decoro".
Desci do ônibus com um olhar faceiro e ela abre a janelinha e dá "boa noite"e eu só balancei com a cabeça assentindo a saudação.
Na minha primeira semana em porto alegre, eu voltava razoavelmente torto pra casa e de onibus. Por algum motivo que só os bêbados sabem, eu fiquei de pé apesar da dezena de lugares disponíveis para sentar.
Ali em pé com o braço direito erguido eu olhava para o fundo do onibus, que tinha uma moça linda. Rosto redondo, olhos claros, cabelo modernoso, bracinho gordo, bem o meu tipinho. Mas eu né, tava ali me contendo e na minha bebunidade comecei a achar que aquela mocinha
estava me olhando.
Depois de um tempo, eu percebi que ela realmente estava me olhando, mas já era o meu ponto de ônibus. Quando fui me aproximando, ela sorriu, tirou os fones do ouvido e me olhou. Eu fiz um daqueles sorrisos bobos e disse "meulogin@instantmessenger.com você decora?" e ela
me respondeu com "seulogin@instantmessenger.com eu decoro".
Desci do ônibus com um olhar faceiro e ela abre a janelinha e dá "boa noite"e eu só balancei com a cabeça assentindo a saudação.
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