domingo, 8 de março de 2009

Sai daí, porra!

Encostou contra a porta do banheiro que não tinha tranca, forçava que a mesma continuasse fechada com as costas, deu uma distância de meio metro entre as pernas e depositou seu peso sobre o acesso. Com as mãos livres, se ocupou de abrir o zíper e escalar seu pau para fora.

Ela ajoelhada sobre os tênis dele para não se sujar naquele banheiro imundo cheio de baganas de cigarro, urina e papel higiênico. A posição que ela se encontrava não precisa de legenda para o que eles faziam alí.

Perto do Ápice, um toc toc na porta.

- Vamos sair daí, tem mais gente querendo usar o banheiro.

Quem estava dentro ignorou o pedido, e como aquele era o único banheiro fechado ao acesso masculino e existem necessidades que o mictório não atende, mais uma vez batidas na porta, mais fortes e menos espaçadas.

- Vamos sair porra! - Nesse exato momento,quem está dentro do banheiro goza, ele segura o braço da menina e a puxa para cima, já saindo com ela do banheiro, o de dentro do banheiro encara o primeiro da fila e diz:

- Obrigado! se você não tivesse pedido, acho que a porra nunca ia sair.

Um comentário:

Mel disse...

Hahahaha...
Muito bom teus escritos.