Entrou no quarto com sua pequena maleta preta, usava branco para homenagear seu santo forte, pois era um dia que precisava da ajuda dele.
Caminhava de um lado para o outro. Pensando sobre o que iria fazer de sua vida. Segurava um copo d'água com um analgésico efervescente na mão esquerda, uma colt 45 na esquerda.
De um lado ao outro enquanto o remédio se dissolvia. O tempo não passava. Um tiro, um susto, um grito. Não foi a arma dele, veio de fora do quarto do hotel vagabundo.
Apontou a arma para porta. Escutou passos no corredor. Três batidas na porta, toc, toc, toc. Perguntou quem é e obteve uma resposta sarcástica "alguém que quer atirar em você. vamos, abra essa porta rapaz".
Atirou 5 vezes, onde imaginou pela sombra embaixo da porta onde a pessoa estivesse. Escutou o corpo caindo, nem precisou abrir a porta para ver o corpo de alguém que ele mal tinha conhecido. O recepcionista do pequeno hotel que em seus ultimos momentos de vida havia pensado que aquele homem todo de branco era um médico.