domingo, 8 de agosto de 2010

Violência

Nós sempre escutamos reclamações do tipo "como o mundo está violento", "antigamente não era assim" e coisas do gênero.

E esquecemos que a nossa humanidade sempre esteve em guerra, tiranos insanos explorando suas populações, xenofobia e tantos outros atos.

Tratar da violência como algo além da nossa capacidade como ser humano, é abdicar o que realmente somos e nossos 3500 anos de história escrita, estão aí justamente para embasar que isso é parte do que realmente somos: Maus.

Esquecer da violência, é esquecer quem somos, humanos e nos tornarmos cientes do que queremos ser, seria isso o passo para evoluir?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ai que merda!

Sentou no vaso e sentiu as contrações e dilatações.

Sentia como se uma cobra saísse do seu ânus de tão firme que era aquela bosta, mas ao mesmo tempo escorregadia e viscosa.

Gritou para esposa: - Traz mais papel AMOOOOR!

Ela caiu no chão desmaiada ante o fedor

Levantou e foi acudir a esposa com as calças arriando e as bochechas da bunda meladas de bosta.

- Amor acorda! Amor acorda!
- Amor...
- Ai que bom que você acordou!
- Por favor, dá descarga.

E voltou a desmaiar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Educação

- Pare essa bosta que eu quero descer, maldito ônibus de merda, maldito motorista, maldito trânsito, maldita cidade, maldito país. Ei cobrador filho da puta! vai tomar no cú, seu idiota, cara de hamburguer, preguiçoso de merda. Vai tomar no rabo, seu velho de merda, fica aí ocupando lugar, tá atrasado pra morrer. Cala a boca moleque, tu não sabe de nada, vai viver e aprender a curtir a vida. Pois não senhorita, pode passar. Humm, ô morena.

Contágio

Ela que sentou na cadeira e sentiu um calor absurdo que lhe arrepiava cada um dos pelos depilados de seu corpo, assim como os não depilados, calafrios andantes que lhe percorriam a espinha como um elevador de prédio comercial em Nova Iorque, São Paulo ou Tóquio.

Eis que foi descendo a sua própria umidade e morder os lábios era uma obrigação para consigo mesmo, para com seu corpo, para com seu desejo. Sentia os mamilos enrijecerem contra o soutien de jeito a dar um certo vácuo no entorno apesar dos tamanho apertado do apetrecho feminino.

Enrolou os cabelos de trás da orelha com dois dedinhos da mão e se contraiu em seguida.

Não resistiu e deu um pequeno "ai!" que foi quase um sussurro, não escandaloso, não agudo, um simples gemido que apenas o colega do cubículo ao lado alcançou e ao escutar começou a ter seus próprios sintomas pois o gozar é algo contagiante.