domingo, 18 de julho de 2010

Amor, além.

Sentiu o cheiro dela no ar, era algo que misturava cerveja, colônia barata e sêmen. Ela tentou beijá-lo que desviou no ato. Tiveram um princípio de briga pois de todos aqueles odores nem um deles tinha a ver com ele, e ela era sua esposa.

Ele bebia vinho, usava Polo e não gozava na esposa.

Ela curtia uma cerveja, disfarçar sua sacanagem com perfumes baratos e o que gozassem no seu corpo, exceto no olho.

Mas ele a recolheu e lhe deu 1 banho, 2 engoves e 3 lições de compostura.

Na segunda feira, voltaram a ser um bonito casal de sociedade.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Não lambe não.

E ele que achava que já tinha visto, ouvido e experimentado de tudo, escutou:

- Posso lamber sua quelóide?
- O quê?
- Sua quelóide, essa cicatriz aqui.
- Não, claro que não!
- Ela não é sensível?
- Não, claro que não!
- Vai, deixa eu lamber, não vai doer nada em você e o pior que pode acontecer é eu me excitar.
- Cai fora!
- Mas...
- Cai fora! Sai daqui.

E ele pensou no valor sentimental que tinha aquela maldita cicatriz que o fazia lembrar da morte de seus filhos gêmeos, de sua amada esposa e de seu cachorro Totó.